letra de não, mano! (remix) - a.x.l
[refrão]
não, mano! nã-nã-não, mano!
nã-nã-não, mano! não tô com os verme panguando (2x)
[verso 1: flora matos]
nada vem de graça, então bota a cara
enfrenta as besteiras que as bobeira p-ssa
ninguém abraça, se abraça e faça, as ruas
seu corre, seu trampo na praça
abre ala, a entrada tá paga o bilhete é único pra quem batalha
não dá pala, minha voz não cala
se eu for cantar vou te trombar na entrada
os verme só servem pra dar uma zicada, tenta
mas não consegue nada, inventa, encrenca
pede porrada, quer as minhas rimas, minha voz, minha levada
janeiro, dezembro, abril, agosto, aguarda
o bagulho tá doido, mais do que o bagulho sou eu no cafofo
um rap por dia tá bom na quebrada
rodeada de quem, admiro e respeito e já faz algum tempo
e de quem, acredita em mim
na disposição de honrar meu talento
sinto orgulho da minha caminhada
e é por isso mesmo que bato no peito
que, se eu não botar fé, ninguém vai
então hoje acordei um pouquinho mais cedo
o sol nasce pra todos, mais tem que acordar “pra pra”
encontrar um sossego, mantendo a saúde
vivendo o que escrevo
plantando pra colher o que há de direito
não tem p-sso em falso, pode acreditar
tudo na vida tem um motivo e um preço
tem hora pra tudo, tá chegando a minha
e se demorar vou chegar com mais peso
[refrão]
[verso 3: mv bill]
não fecho com a verminose, demoro que é sem neurose
em qualquer quebrada, não pega nada, aqui tem mais uma dose
p-ssa o tempo e nóiz tamo de pé, também tenho foco e fé
fazendo a minha, na linha, pra defender um qualquer
é, o trabalho aqui é sério
priorizar quem nos prioriza não tem mistério
fica ao critério o caminho que você vai focar
a construção de um sonho ou ficar olhando o bonde p-ssar
não! a maldição foi interrompida
depois que mv p-ssou a ser missão de vida
várias transformações na minha terra querida
tem que fazer mais força quando a estrada é de subida
só no corre, naquele pique
aliados pelo país ouvindo um som é coisa chique
com os amigos no estúdio eu vou rimando
filmando, bolando um plano
sem brecha pra caô, não! não, mano!
[refrão]
[verso 3: a.x.l]
não, mano! não, mano!
preguiça não rima com campeão, então vamo
oh, pseudo-culto do caralho
te deixo de luto com o suor do meu trabalho
fodeu, overdose em qualquer europeu
dose de flow, cirrose pra quem não entendeu
pro bairro osama, caos. sou plano no crânio
obama. das mina que ama aos bico que fala, tchau
desculpa, sua falta de trabalho não é minha culpa
mc’s à granel, e o diz que me diz à dias
e essa diss que não sai do papel? adia
sou omertà, eu vim pra aumentar, vão comentar
síndrome de quem tem o mundo em diorama
tá com nóiz então pode, pá! mais respeita quem tá pra trampar
vê direito antes de falar, na rua pode se complicar
correria no sangue, meus manos não falham
illuminatis, não! iluminados são os que trabalham
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