letra de r. u. a. a. (hardcore) - 38milmanos
letra de “r. u. a. a. (hardcore)” com 38milmanos &
f.i.t.ch
stéfano :
salve! salve!
38mil no rap na rua ou no hardcore
mantendo mesma postura em cada corre!
cultura de rua ficando com os pés mais forte!
mente pra frente
com um olho no livro
e o outro em quebrar corrente..
hey
só dont forget que a banca
não tem muleke!
ninguem perdido na cela ou no cl!ck clack…
ha ha por esta ninguém esperava né?
flagra esta cena da bic sem pena
registra mais uma letra que!
já não se enquadra na tua queixa
aceita!
não vim escrever
receita de pudim de maisena…
late! late mas tema
m-ssss!!!!
se tá no barco rema!
se não remar vai ser jogado
aos tubarões sem pena!
intenção
é de surfar na onda do furacão
com 2 olhos no foco da narração
sem contradição!
é o que faz
meu rap vim rachar teu chão…
cena de fuga de outra cela sem colchão…
léo :
rap de cultura que tu respeita
se perguntou quem escreve
e quer creditar, amem nas nossas letras
herança do grupo forte
eu escrevi uns versos
fui convocado
e convivo com os melh0r-s
sem hora e sem dor apresen-to o melhor de nós
lutando até que as tretas da cor, não eleger suspeito
saia da caixa e destrua o fulano algoz
ciclano bate no peito, gritando frases de efeito
piratas sem caribe, sentimentos marginais
tipo jack sparrow, vivendo cada sentencia
daqueles que mudos, gritaram são marginais
hard core de rua, pras ruas, resiliência
aqueles que foram visto dançando
cegos apreciaram e disseram são tudo insano
mas o problema não é o que tu achou do flow
react de surdos, tirando os manos do show
pule ou empurre
pule então
pule então …
pule ou empurre
pule então
pule então …
luiza:
r.u.a.a/
quem me vigia não dorme, é!
e mesmo -ssim ainda rezo com a baioneta
é sangue em letra e pra essas tretas
eu só quero paz pro mundo
e mais respeito pras (buce…)
ficou sabendo que o jogo foi marcado
um alvo x na testa
de tudo que é favelado
ó pro outro lado e nem vê o estrago
que é feito em cada peito putrefeito pra esse estado
limpei teu sangue com a camisa
justiça a fazer!
foi um dos nossos desarmados
de frente ao poder
traz as algemas que meu crime é o dedo na ferida
antifa! sou o protesto e a resistência unida
stéfano:
solta a batida
que eu
voltei pra cena pra roubar tua brisa
pilantra, covarde pipoca tiriça…
polícia fascista!
quem p-ssa pano e quem paga de moralista!
ó senta e -ssista, a nossa vitória
antes do temer golpista
resista, resista
arte socialista!
arte anti racista
léo:
fui
ilimitando as aparência
fui
traçando a sobrevivência
fui
dando voz as minhas origens
de modo decente
minha mente forjada
a ganhar o jogo…
stéfano:
são tempos difíceis
de bombas, e memes e mísseis
ó
missões impossíveis
travadas sem bons combustíveis…
níveis, subimos e rimos
transpondo problemas em kilos
vivos
sentimos em todos sentidos…
que estamos curados de todos os virus..
léo :
eles disseram que não ia dar certo
mas
olhei minha vida e minha mente estava um deserto
trombei dois manos e convocaram
e uma mina sagaz
e reforçamos aquilo
que estava certo
se tu e aquele que emanc-p-do
que prus outros se faz
dar crédito a emocionado
felizmente não mais
filosofia de vivência
reforça o livro na não
cartilha do guerrilheiro
incluiram e ego balão
na vida, na arte
ou em, qualquer batida
sempre terá aqueles
que forjam a própria vida!
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