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letra de experiência - uno (prt)

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[letra de “experiência”]

[intro]

[verso 1: cevas]
a experiência a olhar para natureza
enquanto chamaram de ciência o objeto da esperteza rara
porque não tolera o metafísico
homens vão para o espaço experimentar o meio gravítico
filmar com uma gopro como tu e o teu bro
gravar em hd só para mostrar o show (wow)
realidade a onde vou
toda a gente me vê mas nunca ninguém me consultou
o pêndulo de vez em quanto
no comboio vou dormitando
ando ciente da mensagem que por aqui vou deixando
tanto faz como queres
do interior para lisboa
boa, cenas estão na boa
consultório, isto voa
só há unidade na cidade que tem esquecido
vivi demasiado fechado nesse círculo perdido
vendido, só [?] esquecem o sentido de rendido
eu estou unido em sanidade pelo lado positivo
agradecido
[verso 2: uno]
experienciar o que me dá vontade
fez de mim um semáforo
que hoje ‘tá meio parado por isso podes passar à frente
eu sou assim gosto de saborear bem
querem perceber o espírito ainda antes de tocarem
como se pede “por favor” eu peço “tu faz por gosto”
corres depressa com a consciência de que morres hoje
só que ’tás dormente, eu não sei a causa (o que é que achas?)
ética em declínio ou moral acentuada
às vezes sinto que não sinto nada
guardo o choque e recalco até poder gravar a faixa
com inspiração acelerada até que reativo a asma
uns mudam de cara e eu decido tirar a máscara
ya servir a casa, com respeito para todos
dei por mim sem conflitos interiores

[verso 3: benny b.]
a vida convida-te, se não aceitas é a dita que obriga
não esperes que diga só dicas fodidas
só porque tenho experiências
logo obtenho experiência de vida
sou cobaia da dita e tenho vivências bonitas
na praia ou na city, é certo
ya ganda moca em plena luz do dia
cérebro dá cambalhotas e a cabeça rodopia
eu só quero dar sons
e não meço palavras com quem não mede ações
os políticos são ladrões ou vice-versa
a conversa deles cheira mal, só dizem merda
com evolução da poluição segue a minha lógica
vão deixar de haver árvores, até a genealógica
sou vicente, sou vidente
com o meu s-xto sentido vou vivendo
não tens que sentir, sou experiente
meto a cabeça no forno, e só um beca a deixo lá
porque assim não queima nada e derrete o queijo
[verso 4: eliot]
se a vida é uma lição, esperto é aquele que aprende
‘tá atento ao ambiente, não fala antes… fala a tempo
não fala de mais, fala que chegue
então fala bem ou fala menos
experiência ensinou-me a ser paciente
aqui no consultório medito a mente
sê bem-vindo acende a luz
manda menos, mandamentos
baza buscar mantimentos
‘tou cheio de fome, não é com rimas que eu me alimento
mano a sério, nah, eu não invento
faço só realidade criativamente
eu sou um puto e já penso que sou experiente
mas cada vez mais me surpreendo
com este exterior, o interior vai amadurecendo
chega a um ponto onde quem não ouve
é porque não entende

[verso 5: rott]
entra no meu mundo boy, traz a mortalha
onde todo o cuspo [dói?] e o meu não falha
experimenta, tenta, entra na batalha
a corda ’tá no meu pescoço mas eu trago navalha
exprimo o meu mental (fala meu dread)
hoje tudo é experimental, nada é concreto
cofia, vejo o temporal nos olhos duma cria
tempestade nasce yo cresce, rebeldia
se ‘tá fodido mano, cria outrora frágil
agora acorda deixou de ser um alvo fácil
safoda fomos trancados numa masmorra
safoda nunca me tirarão daqui, me’mo que eu morra
acende essa porra
nunca me tirarão daqui, me’mo que eu morra
acende essa porra
[verso 6: necxo]
no prédio ódio não para, o ar não é sóbrio
o tédio que vira ópio, vergonha na cara encara
e encara que eu sou um teso, de marca nunca tem preço
faço, faz o que eu penso
cada traço tem seu peso
pesado como o que eu faço
travado no fumo espesso
atrasado como o compasso da batida que me convence
porque cada vitória que traço acrescenta outra que eu mereço
quando escrevo não me vês a apagar nem quando ‘tou aceso
neste puto mente de miúdio, sou moldado pela dor
pr-nto para aguentar o trama neste filme de terror
f-ck júris sem programa que desdenha o teu interior
dia-a-dia adio o dia de conhecer o teu senhor
e pr’ó coelho somos tartarugas ninjas
queimados nas esquadras longe de brasas para não virar cinzas
brother eu tive as referências ativas
ciências destrutivas nas minhas narrativas

[outro]
experiências no consultório

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