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letra de globo - quartel 469

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[verso 1: zulu]
observa este mundo, a profunda realidade
e tudo que no fundo venda os teus olhos, puto
num minuto captei isto
fica o visto no meio disto
o nosso povo é submetido a uma rotina que nos mata
é só trabalho casa
casa trabalho, mais nada
dois dias para descanso e uma tv que nos formata
puto capta num ecrã
informação é limitada
programas são distração para a tua mente quadrada
e tu não vês, andas tapado
és escravo, [cassula?]
que alimenta este sistema
enquanto vemos na rua
juventude desmotivada, adormecida sem uma
rota pré-definida para a vida e a mente na lua
há quem morra, há quem mate
há quem corra, há quem pare
há quem foda, há quem pape
com isto tudo que se passa
a boa goma, há quem passe
porque há quem nesta praça
se iluda e acaba na ressaca ou na traça
[refrão]
o mundo gira
em torno de quem tudo tem
quem nada tem fica no mesmo
ciclo de vida, à pala de quem
engorda bem sem dar satisfações a ninguém
poder, corrupção
falta a revolução
em frente com a nossa gente, traz a tua
sai de casa então, desliga a televisão
a manifestação é feita na rua

[verso 2: relax]
entre paz e guerra, dívidas e lucros
pobres e ricos
adultos e putos
entre a espada e a parede
o conflito e o sossego
o stress, a rotina que te leva a viver com medo
é assim entre bons e maus que a esfera se encontra
entre quem recebe e quem luta
para poder pagar a conta
entre sonhos e pesadelos, vidas reais
as quais, algumas delas vão vivendo como animais
o mundo é dividido
pelo bem e pelo mal
pelo amigo e o indivíduo que te odeia tal e qual eu odeio
a falta de respeito dos patrões pelo povo
mudam-se tempos mas não se mudam as regras de jogo
a diferença dá-se entre somas e subtrações de valores
entre religiões, partidos, estatutos ou cores
e assim fica tudo dividido entre tudo
nós continuamos a falar pelo povo que ainda é mudo
[refrão]
o mundo gira
em torno de quem tudo tem
quem nada tem fica no mesmo
ciclo de vida, à pala de quem
engorda bem sem dar satisfações a ninguém
poder, corrupção
falta a revolução
em frente com a nossa gente, traz a tua
sai de casa então, desliga a televisão
a manifestação é feita na rua

[verso 3: bellucci]
o mundo em que eu vivo
é feito de extremos, sabes disso?
dos que se matam para o lucro, dos que não fazem um piço
eu passo por isso
em troca de alguns papéis, segunda a s-xta
todas as semanas das oito às seis
fazem-te achar que o que fazes
é sempre pouco, é a tática
e não és gente, és uma peça que faz mover a máquina
dá para quem se mata um euro e para quem não um milhão
porque ele não é como tu
o nome dele é patrão
e enquanto não houver quem os ponha um travão
estão mais a cima e tu cada vez mais no chão
e como se não bastasse
há gente a olhar para montras
à pala de subsídios para os quais és tu que descontas
a crise é desculpa para fracos desistirem
para portas se fecharem
para falências existirem
enquanto isso, és mais um boneco maleável
nas mãos de quem não se chateia
de vida confortável
[refrão]
o mundo gira
em torno de quem tudo tem
quem nada tem fica no mesmo
ciclo de vida, à pala de quem
engorda bem sem dar satisfações a ninguém
poder, corrupção
falta a revolução
em frente com a nossa gente, traz a tua
sai de casa então, desliga a televisão
a manifestação é feita na rua

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