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letra de ganhos do percurso - mck

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[valete]
rap fez-me polivalente como um cineasta
ginasta das rimas da mesma casta de bono
cientista do som como sonoplasta
deu-me amigos como o kappa e o ikonoklasta
dos becos da cidade até o coliseu
até o diversidad com os grandes europeus
com veracidade nos poemas que exponho
rap deu-me sagacidade e a mulher dos meus sonhos
(ela) defendeu-me como uma talibã
ouvia-me de manhã à noite queria ser parta do clã
(ela) tresp-ssou-me com a paixão que expressou
confessou admiração e p-ssou de fã a esposa
ela é, diva de são tomé
venero-a como josué venerou moisés
nosso sentimento não tem forma de oscilar
tu vês-nos a desfilar como josé e pilar
eu vim do aterro suburbano
rap fez-me soberano e deu-me toda a perícia
p’ra regenerar racistas mississippianos
e união vitalícia com fãs que são milicianos
cheio de testosterona queria ser rapper
enquanto eles ouviam madona
damaia sabe que rappo a zona
boom bap estilo mind da gap e cappadona
rap levou-me até coltrain
isto não video-games, não há ficção no underground
não teimes que és hip-hop sem que te queimes
com chama de etta james, rick james e james brown
r.a.p. fez-me pupilo do pensamento metódico
deu-me poder retórico
deu-me p’o vosso mundo ilusório
realismo e conhecimento filosófico

[hook: loromance]
é por tudo isso que hoje sou quem sou
rap me fez homem, me salvou
(essa sede de vitoria foi o rap que me deu
são anos de gloria que esse mambo de meu)
talvez não seja isso que eu sonhei
mas ao teu lado a minha vida transformei
(essa sede de vitoria foi o rap que me deu
são anos de gloria que esse mambo me meu)

[mck]
até achar a esposa, comi várias que o rap
belgas, zucas, gregas, turcas
rabudas da favela, patrícias do liceu
verdadeiras obras de arte, diaraby museu
igualdade de direitos, hip-hop valeu
ouvido e recebido por estadistas europeus
hoje eu já não acho, eu sei que é deus
que pôs o rap no meu trilho, pr’a me sacar do ghetto
alento pro meu filho, ofereceu-me um teto
recheado de troféus, judas e fariseus
haters são pigmeus, esquivo tipo judeus
detenho a majestade, abdico ser rei
nunca foi pelo kitade, o que rimo vira lei
hey, rima honesta é tipo charro
quem prova p-ssa, sinto o amor do bairro
o afeto é letal, brutal e bizarro, uns fingem que não curtem
mas têm o som no carro
o people ouve e partilha, hoje não é só na net
o rap nos fez família desde 97
sambala, boni, ikono e valete
juntos e misturados desde o tempo da k7
e eu disse que não rimava pr’o fogão e a botija
irónico, foi o rap que pagou-me a cozinha
2 trinta por 20 e quadradinhos na linha
sem mudar de estilo meu nome não é dji tafina
o rap deu-me liberdade de expressão e financeira
mioneira, basculante, cisterna e betoneira
fruto do suor, no meu bima ninguém mexe
o rap paga o leite, as fraldas e a creche
e atenção que riqueza não é so dinheiro
trincheira e nutrição, cariri será herdeiro
de princípios e valores que esses kwanzas não pagam
1 concerto para a escola, propina do ano inteiro!

[hook: loromance]
é por tudo isso que hoje sou quem sou
rap me fez homem, me salvou
(essa sede de vitoria foi o rap que me deu
são anos de gloria que esse mambo de meu)
talvez não seja isso que eu sonhei
mas ao teu lado a minha vida transformei
(essa sede de vitoria foi o rap que me deu
são anos de gloria que esse mambo me meu)

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