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letra de sem nome - cinco1

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e eu que nunca consegui entender…

o policial sempre prender, matar o favelado e ser condecorado
e quando o que deixa o playboy enquadrado é o primeiro a ser exonerado
quando vamos perceber, que o verdadeiro criminoso não tá ai fardado
tá p-ssando despercebido, e enganando seu eleitorado

nem precisei entender o que é proletariado, pra saber que o pobre é descriminado
não sou cazuza, mas sou sim exagerado
nunca quis ser admirado, mas o que eu faço é digno de admiração

rimando do fundo do quarto sonhando que a rima chegue até o j-pão
sigo respondendo pergunta das quais nem tem resposta
mosca pra ver se o destino não bate na sua porta
num lugar onde só importa, o produto interno que o país exporta

somos todos parte uma trama, onde o que se corrompe por dama e fama
é o primeiro que cai na lama, difícil é ser igual dalai lama, pra no final acabar só igual atacama
não sou exú, mas sei abrir caminho igual vasco da gama, em panorama

por que quem atira no escuro acerta seu irmão, ou a mente com produto puro
sem muito esmero, caí na cilada de homero, na rua dos bobos número zero
um futuro melhor pra vida e pro rap eu espero

e não adianta falar que recebeu um dom divino, se você se afunda com nariz com pino
enquanto eu sigo lançando mais um hino, que vai juntar judeu com palestino
já que nascemos pra enfrentar nosso destino
sagaz igual severino
neto de celestino, com muito orgulho na veia sangue nordestino

lutando igual guerreiro paladino
derrotando o vilão rhino com o dr. destino
que tem seu império com sangue latino
como um membro clandestino de um navio que eu pensei em me jogar

da janela do quinto andar
ou até mesmo em alto mar
sem precisar se exaltar
quem senta pra aprender, consegue subir pra poder ensinar
vim pra com uma mensagem a periferia iluminar
com a coragem de um leão de judá
com a luz que os governos esqueceram de acionar
e não precisa se exacerbar

pra ver o favelado na porta de bar, buteco
e o boy da mesma idade de jaleco, na faculdade dando um teco
se o penhor dessa crueldade
pois tudo que eu vejo é a desigualdade
minha rima não tem ambiguidade, muito menos subjetividade
não é tema de sazonalidade, é meu magnum opus
com tudo que eu expus, igual um habeas corpus

e nem é preciso ter formação em jornalismo
pra saber que ainda existe a segregação e o imperialismo

sou um caçador que atira a flecha de artemisa
com a mesma mão que reza a missa
com todo governo de forma omissa
e depois dessa letra você vai pedir remissão, demissão
não adianta falhar na missão

com o aumento da emissão da poluição
e aonde estão todos da comissão, os donos da corrupção

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