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letra de sociedade dos poetas vivos - 3 janelas

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quem nunca sentiu um olhar sombrio seguido de um arrepio?
causou um calafrio deixou febril, pulsação a mil quem nunca sentiu?
é que daqui de dentro eu amplifico toda a minha visão
como se entr-sse em outra dimensão… pique caverna do dragão

do conector pro fone das veias pro coração uso a luneta
pego a visão de um drone o mic na contenção minha baioneta
traçando metas vendo obstáculos tudo se torna cálculo
preciso que uma dê vez certo mesmo que dê cem vezes errado

e da pocilga vem sempre alguém disposto a te macular
alguns enxergam feito guerra, outros como um conto de fábula
minha consciência solta essas perguntas só pra me encabular [pra no fim]
de tudo eu saber que sempre estive vivo com minha própria formula

vou ver a luz desse dia, porque já peguei o sereno
enquanto a hiena ria a gente marcava terreno
pra não ter que ver separatista… se esbaldar com os nossos espólios
promovem essa guerra fria vou juntar essa água com óleo

algumas pessoas se escondem encenam vivem falsa felicidade em perfis
prefiro meu equilíbrio tipo yoga bem dentro desse quadrilátero aqui
às vezes me perco, também sei que no fim só buscarmos ter paz
será que preciso escrever na primeira não mais na terceira pra me conhecer bem mais?

quantas vezes entrei aqui… dizendo ser a última vez
me sufocando em abstinência “celoko”, vou falar “pruceis”
redoma do medo, da expressão da erupção da chama ardente
o silêncio daqui é gritante então o barulho fica mais latente

quem nunca sentiu? quem do outro lado aí não sentiu?
cantando meus pensamentos de dentro que como um espelho em ti refletiu!?
pra quem só mentiu não tem filtro faliram-se todos os polígrafos
se hoje imprimem autógrafos, contabilizam todos os conflitos

pra quem p-ssou frio por aqui, é pecado querer seu lugar junto ao sol
nessa brisa onde as orquídeas afloram, só nos campos de futebol
eu busco a nascente indo contra a corrente que a meta é ser fonte
gerando energia não em megawatts sou mais que belo monte

na vida um nasce pra sofrer enquanto o outro rir, me desculpa tim
não vou fugir sobrevivência é necessário a gente reagir
às vezes enxugando gelo inoportuno a simbiose é uma mera quimera
não acostumei com o apartheid eu preferir poder mesclar fazer igual mandela

e quem sou eu pra julgar se põe no meu lugar
já que eu sei cantar não sou o juiz
não querer só sonhar quem não quer semear e possível ganhar crescer a raiz
a “responsa” num é fácil, pelotão de fuzilamento efeito unilateral
dedos municiado, aponta para você, para mim, parafal

sei que de dentro da esfera tudo e todos somos só átomos
quanto mais me isolo me cerco… me elevo de íntimo, tá ótimo
por último ficou legítimo de tudo que já persigo
sociedade dos poetas vivos

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